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Nosso Chão, Nosso Som:

Nosso Chão, Nosso Som

 Nosso Chão, Nosso Som - Sérgio Santos - Duração: 60:00 Minutos
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    Apresentador(es): Sérgio Santos
  • Informacões Adicionais: Sérgio Correia dos Santos (Varginha, 24 de novembro de 1956) é um cantor, violinista, arranjador e compositor brasileiro.
    É um grande parceiro do compositor e poeta Paulo César Pinheiro, juntos já compôs mais de 200 músicas que já foram gravadas pelos artistas como Leila Pinheiro, Alcione, Fátima Guedes, Lenine, Joyce, Dori Caymmi, Francis Hime, Olívia Hime e Milton Nascimento.[1][2]
    Foi também jogador de Basquete, tendo integrado, inclusive, a Seleção Mineira [3].


    Embora pouco conhecido do público, Sergio Santos é importante compositor mineiro, construtor de obra densa, por vezes orgulhosamente regionalista. Obra brasileira no sentido da preservação das tradições musicais de país depurador das riquezas ancestrais herdadas da África.
    Não por acaso, o principal parceiro de Santos na construção dessa obra é Paulo César Pinheiro, com quem abriu e desenvolveu parceria a partir dos anos 1990.
    Até então, a discografia do artista – composta por álbuns relevantes como Aboio (1995), Mulato (1998), Áfrico – Quando o Brasil resolveu cantar (2002), Iô sô (2007) e Rimanceiro (2013) – estava centrada na obra autoral de Santos, cujo cancioneiro dialoga ideologicamente e/ou harmonicamente com as produções autorais de compositores como Dori Caymmi e Guinga.
    Nono título da discografia de Sergio Santos, São bonitas as canções (Kuarup) desloca momentaneamente o compositor do trilho autoral. É álbum de intérprete que evidencia voz afinada, bem colocada, que evoca o canto de Guinga (ainda que o canto deste geralmente alcance regiões e emoções mais profundas).

    Trata-se de disco de banda. Com o fantástico quarteto formado por Mehmari (piano), Nailor Proveta (clarinete), Rodolfo Stroeter (baixo) e Tutty Moreno (bateria), Sergio Santos se confirma bom intérprete neste disco em que a centelha da criatividade está mais nos toques inventivos dos músicos do que no canto em si do artista.
    Na seara vocal, Santos surpreende ao evocar profundezas do canto de Milton Nascimento nos rincões mineiros que abrigam Tarde (Milton Nascimento e Márcio Borges, 1969) em gravação bafejada pelo sopro iluminado de Proveta.
    A seleção das canções – todas bonitas, de fato, em maior ou menor grau – diz muito sobre o intérprete, cuja descendência artística está explicitada na escolha de Velho piano (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 1982) para integrar o repertório do disco.

    Mesmo sem oferecer sequer um registro definitivo, o álbum São bonitas as canções ratifica a habilidade do canto de Sérgio Santos, promovendo no fim o encontro do compositor com o intérprete na regravação de Nenhum adeus (Sergio Santos e Paulo César Pinheiro, 1998).
    Sim, são bonitas as canções. E o cantor faz jus à tanta beleza neste disco longo, às vezes até linear, mas invariavelmente sofisticado.
  • Bitrate: 96 kBit/s
  • Frequencia: 44100 Hz
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