De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para os jornais Zero Hora, de Porto Alegre, e O Globo. Escreve, também, uma coluna semanal para o site Almas Gêmeas e colabora com a revista Época.
Seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), Editora Brasiliense, foi o primeiro de seus trabalhos publicados. Seguiram-se Meia noite e um quarto, Persona non grata, De cara lavada, Poesia Reunida, Geração Bivolt, Topless e Santiago do Chile. Seu livro de crônicas Trem-Bala, já na nona edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke.
O sucesso de Martha Medeiros se deve principalmente ao fato dela se inspirar no dia a dia e nos sentimentos da mulher real, aquela que se encontra no supermercado, no cabeleleiro, no banco”.
Na entrevista que concede ao jornalista Marco Lacerda no FrenteVerso deste domingo, 3 de março, Martha diz que “erótico é ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente”. Para ela, complicado é a mulher abrir mão de pudores verbais, expor segredos e insanidades. “Despir a alma e mostrar pra valer quem somos, o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor”, afirma.
FrenteVerso vai ao ar às 21h nas ondas Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima e, aqui, pela rádio on-line.